- ( Parte I ) -
Seguindo as pegadas da vida
a pele, de coragem revestida
caminhando de forma destemida
como se estivesse numa corrida
abandonando o ponto de partida
Na voz, a alma cantando
os pés foram marchando
em passos largos, vibrando
o corpo foi-se levando
com um sorriso brilhando
O coração sóbrio pula e dança
no olhar que nunca se cansa
a certeza, uma brisa de esperança
de mais à frente achar a bonança
na estrada da vida que não é mansa
- ( Parte II ) -
E se fala assim,
Em linguagens que pouco percebo
Coisas que desconheço
Mas que também sei, quem sabe…
Ainda ontem foi aquilo
Em que vi-me às turras
E no “mata mas não morre”, rasguei-me de fúria,
Quando sou eu a mais calma das pessoas
Peço-te para saíres porque no fundo quero que fiques
Sou eu, mas ao mesmo tempo isto não pode ser ninguém
A voz da alma fala
E se ouvir, sou capaz de fazer o que não posso fazer
E eu não quero fazer, mas se te pedir,
Encostavas-me num canto desta sala e às pressas ias,
É assim que fazes, foi sempre assim,
Ou então quem sabe, dar-me o último beijo.
by Johnny Pina
e
Isandra da Silva
( https://www.facebook.com/dasilva.isandra )
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