Morra de pernas cruzadas
De pé numa lágrima solta
No vento que veio do alto
De pequenas velas acesas
Onde o sonho descansa só
Morra abraçado ao limite
De caber numa alma risonha
Onde o mundo nada faz temer
Senão morrer de várias mortes
Antes da vida escoar dos olhos
Morra com esperança na vida
Que jorra no sorriso poético
Entre os mártires do tempo
Que cresceram na amizade
De pequenos versos cantados
Morra a morte completa da vida
E deixe nesta morte a saudade
No desespero dos que aqui ficam
Tecidos no cantinho de lembranças
Onde a morte não poderá matar
by Johnny Pina