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Se tudo se fizer ao nada, do nada retornará tudo e milagres desvanecerão se nada se fizer em tudo.

domingo, 30 de março de 2014

"Ego Sum Via"

Sou rei
Sem fronteiras, sem barreiras
Sou rei

A ordem dada aos quatro ventos
Numa gula de posse incessante
Que julga o suor dos ímpios seres

Sou lei
Sem conversa, nem controvérsia
Sou lei

O equilíbrio entre o norte e o sul
A glória de vidas equiparadas
Onde a injustiça não tem fama

Sou ordem
O progresso dos que se curvam
Sou ordem
A desgraça dos que fazem frente

by Johnny Pina

sábado, 22 de março de 2014

Minha

Musa do meu sentir
Glória do meu olhar
Que nada possa pedir
Além de poder te amar

Rainha dos meus medos
Calma da minha saudade
Que não hajam segredos
Apenas amor de verdade

Brisa do meu amanhecer
Artesã do meu doce amor
Haja felicidade em te ter!

Minh'amada menina mulher
Quero sempre o teu calor
Se também Deus assim quiser

by Johnny Pina

quinta-feira, 20 de março de 2014

Desperta-me

Desperta-me
Como um cantar de galo na alvorada
O seu sorriso brilha na minha mente
Noites e dias está sempre presente

Acompanha-me
A cada passo que dou nessa estrada
O seu perfume de mulher me abraça
E nem sinto como este tempo passa

Inquieto, procuro-a na saudade do dia
Em muitos textos moldados de alegria
E o tempo eterniza-se ao som de magia

by Johnny Pina

Fusão

E o céu nos abençoou
Numa noite estrelada
De lua mansa à espreita

O nosso corpo mostrou
Que de alma unificada
Qualquer amor se ajeita

O seu sorriso demonstrou
Que, nua e de mão beijada,
A união foi doce e perfeita

by Johnny Pina

sexta-feira, 7 de março de 2014

O fardo

Despe-me as sombras
De minh'alma tristonha
Vende-me aos tostões
Agachados na algibeira

Enforca as minhas rebeliões
Pobre fardo desgraçado
Amontoando nos olhos
O véu do meu triste fado

Prende-me no meu medo
Ata-me na viela solitária
Do tempo que eu passei
Na ilusão dessa viagem

Se amor não for certeza
Pois então que eu fique
Na caravela dos sonhos
Em minhas ruínas, caído

by Johnny Pina

domingo, 2 de março de 2014

Naufrágio

Naufrágio,
A fé caminhante do homem
Além mar, propósitos vivos
Das ondas de poucas marés
Dadas a caravelas murchas
Estendidas na praia viçosa

Sonhos
Na luz de uma vela estendida
Aos ventos de todos os mares
Em punhos voam mil séculos
Ferventes na imagem de ontem
Saudosas tempestades nocturnas

Horizonte
Em sonhos vazios naufragados
Escondem-se as lágrimas do Sol
No bater das asas da maresia
Soletrando as covas da viagem
E assim vai, a alma se perdendo

by Johnny Pina