Quem sou

A minha foto
Se tudo se fizer ao nada, do nada retornará tudo e milagres desvanecerão se nada se fizer em tudo.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

O rebento

Caí no tombo de um soluço
Às portas da meia pancada
Como um rebento solitário
Na sinfonia de uma morte

Chorei o desterro da voz
Ao ver mortos os passos
Por meio de um sorriso
Sedado na gaguez do sonho

O meu grito empoeirado
Cravado nas duras palavras
E por dentro morro só
Engavetado na minha sombra

Choro pelo sangue derramado
Pelas cinzas desse tempo vil
Sem saber qual o meu porto
Nas noites de luzes infinitas

Morri com a morte para todo o sempre.

by Johnny Pina

Sem comentários:

Enviar um comentário