Vede os olhos fixos da criatura
Aos passos da noite, sedenta
Uma noite é tudo quanto dura
Se nos céus houver Lua atenta
Escutai o pouco olhar do seu ser
Volvidos em corações de fumaça
Das vidas que conseguiu esconder
Nos seios que, ao passo, arregaça
Vivida, no alpendre do seu sorriso
Voa em prole da felicidade alheia
Trilhando a noite, só e sem juízo
Aos olhos dos homens em alcateia
Na noite todos os gatos são pardos
A par e passo, caminha por ali além
Aliviando os esfomeados dos fardos
Criatura que não pertence a ninguém
by Johnny Pina
Sem comentários:
Enviar um comentário