Não sou de ontem
Nem tão pouco de hoje
Sou do tempo intemporal
De um tempo virtual
Onde o tempo voa
Na imaginação temporária
Do tempo que falta viver
Nos tempos que vão passando
Não sou um ser
Sou uma mescla homogénea
A vivência de seres mundanos
Neste mundo de tempo apressado
Onde os dedos já não fazem contas
A mente já não computa o tempo
No tempo escasso em que posso escrever
Onde estarei amanhã não sei
Guio-me solstíciamente pelo tempo
E pelo tempo deixo-me curar da falta dele
Levando na alma os tempos bons que vivi
À sombra de seres que conheci
Uns por muito e outros por pouco tempo.
by Johnny Pina
Sem comentários:
Enviar um comentário