Nada mais do que reticente
Entre pequenos olhares mudos
O julgamento do passado sombrio
Que cessa-se no recolher da alma
A imundice no revés do corpo
Abraçada à paz do pobre espírito
Num sonho bordado às avessas
De esquecer aquele perfume fétido
Nada mais por receber do inferno
Das memórias embutidas na veia
Do desejo mestre de renascer vivo
E não mais proliferar o ódio presente
by Johnny Pina
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