Num silêncio ensurdecedor
A pronúncia figurava-se nua
E num canhoto de cano sujo
Cada travo ditava um verbo
Quem buscou outra estrada
Não levou mais desta terra
Senão as vozes do passado
No eco de cada passo dado
Volumes inertes na viagem
Vertigens de vozes caladas
Na mente oprimida do ser
Lastimado em cada olhar
Quiz-se assim esta morte
Silenciosa, porém pervertida
Na berma desta longa estrada
Onde a vida não tem sossego
by Johnny Pina
Sem comentários:
Enviar um comentário