No regaço sombrio da porta
Uma nesga luz bailava
Ao ritmo rude dos olhos da pedra
Clareando o cheiro transparente
De uma mala vazia no canto
O sangue aprodecia quieto
Longe das línguas escarpadas
Dos homens de vidas empoeiradas
Forjadas as manhãs na caneta
Em tintas redondas de lamúrias
A cidade acordava em tumulto
Preso nas palavras cinzentas do povo
Enaltecendo, em perigeu, o cálice
Lisérgico em gotas sarcásticas
E, robusto de pânico, a fé desvanecia
Guardada na pequenez do coração
by Johnny Pina
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